quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Guiné-Bissau fora do Programa de Estudantes-Convênio de Graduação (PEC-G)

Já foi divulgada a lista dos candidatos selecionados para estudar no Brasil em 2013 através do Programa de Estudantes-Convênio de Graduação (PEC-G), não consta no resultado o nome da Guiné-Bissau. O programa foi criado oficialmente em 1965, oferece a estudantes de países em desenvolvimento com os quais o Brasil mantém acordo educacional, cultural ou científico-tecnológico a oportunidade de realizar seus estudos de graduação em Instituições de Ensino Superior (IES) brasileiras.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Governo autoriza a permanência de estudantes da Guiné-Bissau no CE Para o Ministério da Justiça, não há obstáculo para a renovação dos vistos. São cerca de 200 alunos que estão inadimplentes com as universidades.

Cerca de 200 alunos da Guiné-Bissau matriculados em faculdades de Fortaleza poderão permanecer no país depois que o Governo Federal decidiu renovar seus vistos, segundo divulgou nesta sexta-feira (19) o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). São estudantes matriculados em três faculdades cearenses que, inadimplentes, não haviam conseguido a liberação dos documentos escolares exigidos pela Polícia Federal para a renovação dos vistos de permanência no Brasil e estavam em situação irregular. Eles corriam o risco de deportação, pois de acordo com a legislação brasileira, pessoas com passaporte de estudante devem efetuar o pagamento das mensalidades escolares para serem considerados legais no país. Com os atrasos, os alunos ficaram em situação ilegal no Brasil e só puderam permanecer no Ceará graças a uma liminar obtida por meio de uma ação civil pública impetrada pelo Ministério Público Federal.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

AMÍLCAR LOPES CABRAL

Por: Manuel Casqueiro

AMÍLCAR LOPES CABRAL PAI DE DUAS NAÇÕES, HEROI UNIVERSAL.

“Sou um simples africano que quis saldar sua dívida para com seu povo e viver sua época” (Amílcar Cabral)

Independência, princípio ferido.

Por: Mestre Cerebral Mpp

Independência, princípio ferido. “independência de pensamento e de ação”
(Amílcar Cabral-PAIGC)


Porque se mata Cabral em todos os princípios feridos, porque se mata Cabral a cada fuzilamento de mineiros na África do sul, se mata Cabral a cada golpe em Guiné Bissau, se mata Cabral a cada homem e mulher mal formado, se mata Cabral em cada bandidos e malandros sangue suga do povo no poder.

ENTREVISTA COM HIAOSMIN V. TAVARES COSTA

Segundo a publicação feita no dia 9 de agosto no grupo estudantes Guineenses no Brasil – Facebook deu para perceber que existe uma divergência entre Embaixada da Guiné-Bissau e a Associação dos estudantes guineenses no DF, por isso VOZ DO POVO GB solicitou uma entrevista por e-mail sobre o mesmo assunto com Hiaosmin e fará mesma coisa com embaixada da republica da Guiné-Bissau no Brasil.
Segue em baixo a entrevista:

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Cidadã reclama terreno usando uma caixa funerária

Bissau - Uma cidadã nacional reclamou, na passada quinta-feira, 16 de Agosto, junto da Câmara Municipal de Bissau (CMB), a devolução do terreno exibindo uma caixa funerária em frente da instituição.
O acto provocou o pânico e a fuga de cidadãos e de funcionários da edilidade, tendo sido chamada a força de ordem, que se dirigiu ao local e conduziu a autora da iniciativa à direcção da Polícia de Protecção Pública, acabando por ser libertada horas depois.
Contactada pela PNN, Marta da Costa, de alcunha «Nené Djeguet», disse que a iniciativa visa chamar a atenção dos responsáveis da Câmara Municipal de Bissau, que chamou de corruptos e oportunistas no tratamento abusivo de compra e venda do terreno pertencente aos seus pais, situado na Avenida dos Combatentes da Liberdade de Pátria, perto do Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira.
«Existem pessoas na CMB com capas em nome do Estado mas, na verdade, criam sofrimento às pessoas e esta Câmara não pode continuar nesta situação. Artur Sanha, enquanto Presidente da CMB, deve assumir as suas responsabilidades», aconselhou Marta da Costa.
Interrogada sobre a forma como adquiriu a caixa funerária, «Nené Djeguet» informou a PNN que comprou a mesma por 150 mil Francos CFA, cerca de 227 euros, tendo transportado o objecto numa viatura alugada.
Para este efeito, a protestante disse ter enganado o proprietário do carro alugado, tendo dito que iria levar a caixa para uma cerimónia fúnebre de um familiar que deveria ter lugar no sector de Caio, região de Cacheu, a norte do país.
Para chegar ao destino, Marta da Costa disse que deveria passar pela CMB ao encontro do seu primo que é funcionário da Câmara Municipal de Bissau, antes de partir para Caio.
A disputa do terreno de Marta da Costa vem de longa data, tendo sido sucessivamente burlada pelos dirigentes da Câmara Municipal de Bissau. A manifestante citou o nome do atual vice-Presidente, Marciano Indi.
Em relação ao destino do caixão, «Nené» disse que o objecto vai ser guardado, esperando os próximos passos porque, até ao momento, não há nenhum sinal sobre a resolução do seu problema.
Durante a conversa, esta cidadã exibiu vários documentos sobre o processo de legalização do terreno pertencente aos seus pais desde 1955.
Visivelmente revoltada com a situação, «Nené Djeguet» disse ter sido muito injustiçada pela Câmara Municipal de Bissau que, no primeiro contacto, lhe informou que o espaço iria ser reservado para espaço verde a nível da capital mas o terreno estava a ser vendido a outras pessoas pela CMB.
Marta da Costa disse que foi autorizada pela CMB a procurar uma pessoa para comprar o terreno, o que lhe levou a receber uma soma de 20 mil euros por parte de um cidadão nacional.
Uma fonte da Câmara Municipal de Bissau disse a PNN que Marta da Costa terá vendido uma boa parte de terreno em litígio, não dispondo, nesta altura, de nenhuma parcela da terra.
Refira-se que a CMB é uma das instituições de longa data com mais elevado índice de corrupção na administração pública guineense, envolvendo os seus dirigentes máximos e vice-Presidentes.

PNN Portuguese News Network

Fonte: Bissau Digital

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Processo judicial contra jornalista Sibete Camara chegou ao fim

Bissau – O Tribunal Regional de Bissau procedeu, esta sexta-feira, 24 de Agosto, à leitura da sentença do jornalista da Televisão Pública guineense, Sibete Camara.¨
No documento, consta que o jornalista apanhou uma pena de prisão efectiva de dez anos e seis meses, e uma indemnização à vítima no valor de 17 milhões de francos Cfa.
O advogado de defesa de Sibete Camara já veio comunicar à imprensa que vai recorrer da decisão, por discordar com o veredicto do colectivo de juízes, enquanto a acusação se manifestou conformada com a decisão, apesar de pretender uma pena mais pesada.
Sibete Camara é dos mais conceituados jornalistas e apresentadores da Televisão da Guiné-Bissau, que viu a sua carreira chegar ao fim, em virtude do escândalo sexual que envolve um membro da sua família.

Lassana Cassama
(c) PNN Portuguese News Network
Fonte: Bissau Digital

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

SEIS ESTUDANTES DA REPÚBLICA DA GUINÉ-BISSAU FORAM MULTADOS PELA POLICIA FEDERAL

Ontem 16 de agosto de 2012, no aeroporto internacional pinto Martins na cidade fortaleza-ce/Brasil, seis estudantes da republica da Guiné-Bissau que estavam esperando familiares vindos do mesmo país foram multados pela policia federal, motivo é porque os mesmos não estavam munidos dos seus documentos (passaporte ou protocolo da renovação do visto) e alguns estavam com outros tipos de identificação como carteira de COREN-CE (Conselho Regional de Enfermagem do ceará), Bilhete da Identidade da Guiné-Bissau e outros, mas infelizmente a policia federal não reconheceu estes documentos e informando de que obrigatoriamente todos os estrangeiros devem sair com passaporte. Lembrando que todos eles estão com situação regular aqui no Brasil.

COMENTÁRIOS

Midana Sana

Midana 17 de agosto de 2012 12:04 Triste isso. porque não cabe na cabeça de ninguem que o estrangeiro com visto de estudante precisa andar com passaporte, até porque é um documento grande que não é confortável transportar sempre. e outra coisa, você pode ser assaltado a qualquer momento e perder o passaporte. MENSAGEM PARA TODOS OS ESTUDANTES: faz cópia dos documentos que você recebe da policia federal e leve sempre com você para evitar. e outra coisa por favor vamos andar sempre com identidade isso é importante não só por causa da policia federal mas também para sua segurança.

Jus Embassá

jus embassá 17 de agosto de 2012 18:50 É de lamentar mesmo! sou um dos sei pessoal que foi multado, mas só que para e pensa um pouco! será que nós da Guiné-Bissau que são alvo deles? o mesmo Magno gente da policia federal que foi até shopping benfica atras das dua meninas, foi o mesmo que veio a nos pedir documento de indentificação, mas no outro lado tinha pessoal de Cabo-Verde. porque que ele não foi atras deles, eles não são estudantes Africano? isso não passa na cabeça de ninguem, alguma coisa ele quer. já procurei Advogado afim de pedir canselamento da multa,vou dar entrada na segunda feira e mais 5 pessoas.

José Fali Jau

jose fali jau 17 de agosto de 2012 20:55 Temos que prevenir muito sedo é melhor,Porque ate neste situação é demais já ! Sera que Cabo-Verde não faz parte da "ESTUDANTES ÁFRICA"!!:? Mais uma vez peso os dirigentes da Associação que procuram saber sobre o que esta passar com "OS ESTUDANTES GUINÈESES" em Brasil- Fortaleza(CE). um abraço !!!

Shéu Mané

Shéu Mané 17 de agosto de 2012 15:09
A lei é bem clara, qualquer estrangeiro deve andar com seus documentos nas mãos, em qualquer lugar que for, emitido pelo autoridade local. Perguntou, para receber alguém no aeroporto é preciso estar documentado? Para me, isso não passa de abuso de autoridade que estão fazendo com estudantes guineenses. O meu conselho, aos meus irmãos "Guiguis", de ficar em alerta, antes de saír de casa, pega os seus documentos, evitando pagar multas desnecessárias. Sabemos que estamos fora do nosso país de origem, precisamos respeitar as leis de outros países que é "dura".

Honório Augusto Lopes

Realmente a situação que estudantes guineese esta passando é triste e lamentavel vergonhoso por partes das autoridades brasileira. olha vejam so q a GB faz parte da CPLP na qual o brasil tambem é membro, entao onde está a integração e a cooperação deste dois paises irmão.nao sou advogdo nem estudante de direito mais entendo um pouco das coisa, aconselho essas pessoa q procure uma orientação juridica pra nao pagar essa dita multa porque isso nao funciona assim, isso é abuso de poder das pessoas q nao sabe qual é papel dele dentro desta intituição.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Falta menos que dois meses para a comemoração dos 39 anos da miséria do povo guineense que está sendo originado pelo próprio guineenses.

"GUINÉ-BISSAU LIBERTA, MA SOCIEDADE KA LIBERTA!"

03 de agosto de 1959 – 03 de agosto de 2012, 53 anos passaram que os estivadores cais pindjiguiti fizeram greve e que a repressão das confusões pela policia, dá origem a vários mortos, nesse sentido o PAIGC optou por uma estratégia de luta de libertação nacional, a realizar mediante a mobilização dos camponeses. A direção do partido muda-se para Conakry, na República da Guiné.

Em 23 de Janeiro de 1963 o PAIGC inicia a luta armada com o ataque ao quartel de Tite, no Sul da Guiné, a partir de bases na Guiné - Conakry.

O crescente poderio militar, e o domínio de algumas zonas, permite ao PAIGC planear a preparação de uma declaração de independência, e a constituição de um governo, contudo a partir deste momento, o PAIGC irá começar a travar as suas batalhas internas pelo poder.

A 24 de Setembro de 1973 o PAIGC proclama a independência em Madina do Boé , e a criação da República da Guiné-Bissau, sendo de imediato reconhecida por 47 países africanos e de regime socialista, em Novembro será igualmente reconhecida pela ONU

Falta menos que dois meses para a comemoração dos 39 anos da independência da Republica da Guiné-Bissau.

Falta menos que dois meses para a comemoração dos 39 anos da miséria do povo guineense que está sendo originado pelo próprio guineenseS.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Justiça determina que polícia evite deportar alunos de Guiné-Bissau

A Justiça Federal no Ceará aceitou o pedido da ação cautelar do Ministério Público Federal e determinou que a Polícia Federal evite adotar qualquer medida com intuito de deportar estudantes de Guiné-Bissau que estiveram no Ceará em situação irregular. A medida impede a deportação da aluna Blowinda Comba Panamuny, de 18 anos, que tinha até esta quarta-feira para viajar por conta própria ao país ou seria deportada pelo Brasil. A estudante foi presa pela Polícia Federal em 4 de julho quando trabalhava. Segundo a polícia, a aluna tem visto de estudante e não poderia exercer nenhuma atividade remunerada no Brasil, a não ser estágio acadêmico.

O pedido de ação cautelar foi feito pela procuradora da república Nilce Cunha na segunda-feira (16). Também foi aceito pela Justiça a determinação que União forneça a 300 estudantes de Guiné-Bissau matriculados em faculdades do Ceará, que tenham visto temporário de estudante vencido, possam frequentar curso técnico ou superior.

Embaixada de Guiné-Bissau Em nota publicada no blog, a embaixada da república de Guiné-Bissau demonstra o interesse em ajudar os jovens estudantes. "É com profunda preocupação que temos acompanhado a situação dos alunos guineenses no estado do Ceará. Embora seja do conhecimento público a situação financeira que a nossa Missão Diplomática enfrenta, iremos envidar todos os esforços para que se desloque ao Ceará o mais rapidamente possível, o Assessor Jurídico da nossa Chancelaria, não só para se inteirar de forma cabal desta situação, mas também para que sejam renegociadas as dívidas com os estabelecimentos de Ensino Superior e se proceda a regularização da estadia dos nossos estudantes no Brasil", registrou a embaixada.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Problema da jovem africana está sendo resolvido pela defensoria

Em débito com a faculdade onde estuda e o visto educacional vencido por conta disto, uma jovem de Guiné-Bissau foi detida, pela Polícia Federal. Quando agentes fizeram uma abordagem de rotina. A própria africana admitiu estar em situação ilegal no Brasil desde 2010. A colega está regular. A estudante foi levada para o posto da PF no Aeroporto Internacional Pinto Martins, onde recebeu orientações da Defensoria Pública da União. Caso não apresente defesa convincente, a jovem pode ser deportada. Segundo a procuradora da República Nilce Cunha Rodrigues, pelo menos outros 100 africanos em intercâmbio de ensino no Ceará vivem em situação irregular. Também deixaram de pagar as prestações das faculdades por dificuldades financeiras, não tiveram matrícula renovada e, consequentemente, não receberam declaração de aluno em curso exigida pela PF para a renovação anual do visto. Eles alegam que, ao chegarem na cidade, depararam-se com valores diferentes dos apresentados durante a seleção na África. O recente golpe político deflagrado em Guiné-Bissau teria prejudicado o envio de dinheiro pelas famílias. Conforme ela, o número pode aumentar. Cada caso será analisado a partir de hoje, após as entidades posicionarem-se sobre o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) proposto por Nilce. “Tem um grupo que só conseguiu pagar um semestre.”, pondera. No TAC, a procuradora sugere que as faculdades entrem em acordo com os estudantes. Nilce pondera, no entanto, que as duas jovens foram flagradas em ato ilícito. Pela legislação brasileira, detentores de vistos educacionais não podem exercer atividades remuneradas. Pode, no máximo, cumprir estágios remunerados. E ambas admitiram estar trabalhando. A procuradora também pretende reunir-se com a cúpula da PF para debater o pagamento de multas e taxas de liberação de vistos. “O visto é pago. Vamos sentar e ver a melhor forma de darmos chance para eles terminarem o curso”.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

No CE, estudante com visto irregular tem oito dias para deixar o Brasil

A universitária de Guiné-Bissau presa por estar trabalhando em um shopping, mesmo tendo visto irregular foi liberada na noite terça-feira (10). Segundo o Ministério Público, assim como a estudante, mais de 100 alunos africanos estão com o visto atrasado, em débito com faculdades onde estudam. O Ministério Público está acompanhando o caso já que Guiné-Bissau passa por uma crise financeira. As faculdades com convênio com os países de língua portuguesa na África têm até hoje para entregar ao Ministério Público Federal um termo de ajustamento de conduta. A universitária liberada deve pagar uma multa e tem o prazo de oito dias para deixar o Brasil. De acordo com o Ministério Público, duas alunas foram abordadas no Shopping Benfica na terça-feira (10) quando faziam serviço de entrega de panfletos. Como o visto de permanência no Brasil das alunas é de estudantes, elas não podem praticar serviços remunerados, com exceção de estágios acadêmicos. Uma das alunas abordadas está em situação regular, de acordo com o Ministério Público, e foi liberada após prestar depoimento. A segunda estudante foi levada à Polícia Federal do Aeroporto Internacional Pinto Martins, onde prestou depoimento. A Polícia Federal informou que a estudante foi liberada durante a noite.

Estudante de Guiné Bissau presa por trabalho irregular é liberada em Fortaleza

Estudante de Guiné-Bissau em situação irregular é detida no Ceará

Uma estudante de Guiné-Bissau matriculada em curso superior no Ceará foi detida pela Polícia Federal na tarde desta terça-feira (10). A aluna tem visto de estudante e está irregular no País devido a vencimentos no pagamento da matrícula, de acordo com o Ministério Público Federal no Ceará, que criou uma comissão para acompanhar a situação dos alunos irregulares no estado. De acordo com o Ministério Público, duas alunas foram abordadas no Shopping Benfica, em Fortaleza, quando faziam serviço de entrega de panfletos. Como o visto de permanência no Brasil das alunas é de estudantes, elas não podem praticar serviços remunerados, com exceção de estágios acadêmicos. Uma das alunas abordadas está em situação regular, de acordo com o Ministério Público, e foi liberada após prestar depoimento. A segunda estudante está na agência da Polícia Federal do Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza, onde presta depoimento. A Polícia Federal não informou, até às 17h desta terça-feira, se a estudante de Guiné-Bissau pode ficar presa ou ser deportada.

MP/CE quer que faculdades assinem acordo com estudantes africanos

O Ministério Público informou nesta segunda-feira (9) que solicitou às faculdades que assinem um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) se comprometendo a emitir declaração de regularidade na instituição de ensino para que os alunos de Guiné-Bissau possam renovar o visto de estudante. Os alunos estão com mensalidades atrasadas e podem ser deportados. Como os africanos têm visto de estudante para permanecer no país, eles ficam em situação ilegal no Brasil caso não paguem regularmente o curso na faculdade. Até a quarta-feira (11), as faculdades devem se pronunciar. “Nós vamos procurar o valor mais tranquilo, negociado, parcelado, para que eles não possam ter nenhum prejuízo com relação a isso”, disse o diretor das faculdades, Edson Bulamarqui. O impasse envolvendo os alunos de Guiné-Bissau que estudam no Ceará foi o assunto de mais uma reunião no Ministério Público Federal, que contou com a participação da procuradora da república Nilce Cunha e de representantes de três faculdades onde estudam os alunos que correm o risco de serem deportados.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Mais uma vez o nosso futuro foi adiado!

Adinho Pras Có

Mais uma vez o nosso futuro foi adiado! Mai uma vez o grito dos perversores falou mais alto! E nós (povo), detentores do poder de eleger, garantido na Constituição de República? Inquietamos assistindo os nossos direitos sendo amassados, sem espiríto de revolta contínua.
Vale lembrá-los, meus compatriotas, o Amilcar Cabral merreu antes de proclamação da República e os nossos pais e avós morreram no mato de Guilédje sem presenciaram o dia da independência. Pois, deram a vida em prol da nossa liberdade.
E nós? o que fazemos ou faremos para nós mesmos e para a futura geração?...

Cornélio Có! Pesquisador de Direitos Humanos.

OS NOSSOS VIZINHOS, NADA AMIGOS, NÃO QUEREM QUE A GUINÉ DE CABRAL ACONTEÇA.

Desde os primeiros momentos da fundação do PAIGC (Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde), os nossos vizinhos sentiram-se desconfortáveis perante a notoriedade do jovem revolucionário, Amílcar Lopes Cabral. O brilhantismo de seus ideais ofuscava de sobremaneira as outras lideranças sub-regionais que também reivindicavam a independências dos seus países do jugo colonial. Tal inquietação acentuou-se com o desencadeamento da nossa luta armada pela libertação nacional, a 23 de janeiro de 1963. A façanha deixou toda a vizinhança estupefata com a tamanha coragem e o arrojo do líder do nosso movimento independentista, ao desafiar uma potência colonial, enveredando-se pela via armada. Até então, era considerado algo impensável e talvez até romântico demais para ser verdade.

No entanto, considerando o “adágio” de que toda regra tem exceção, fazemos justiça à nossa República irmã de Guiné-Conakry, liderada na época por Ahmed Sekou Touré, que entendeu e apoiou logo a nobreza do pensamento de Cabral, o qual sonhava e lutava pela construção de duas nacionalidades na costa ocidental de África, através da unidade entre a Guiné e Cabo Verde.

É de salientar que não foi fácil, muitos líderes sub-regionais ou até a nível do continente, verem crescer a fama e a paixão que a causa da nossa independência despertava perante a comunidade internacional. O nosso exemplo revolucionário e a história da nossa luta é sui generis na nossa sub-região. Esse ineditismo contribuiu para que em diversos fóruns, nos quais Amílcar Cabral participou, ainda que sob a condição de observador tivesse uma presença marcante, dada a coerência e eloquência na exposição de suas ideias, chamando assim atenção de todos, o que acabou por alçar o PAIGC à condição de porta voz dos movimentos em luta, em toda África.

A admiração pelo nosso projeto libertador foi tanta, que fez espalhar o seu respeito por todos os quadrantes do universo, chegando até aos aliados do regime colonial Português, em função da grandiosidade do seu conteúdo político, aliado ao avanço impetuoso da ação armada no campo militar. Não faltaram ajudas com donativos de várias ordens, desde apoio material de cunho militar, gêneros alimentícios, vestuários, formação de quadros técnicos de níveis médios e superiores e etc., apostando na viabilidade da construção das duas nações preconizadas pela unidade entre Guiné e Cabo Verde.

Tudo isso fez aumentar a ciumeira entre as lideranças do continente recém- libertado, em torno da figura do Amílcar Cabral, razão pela qual não foi fácil para o PAIGC conseguir, por exemplo, estabelecer suas bases de retaguarda no Senegal, do então presidente Leopold Sédar Senghor.

Não foram poucos os rumores que davam conta da existência de um suposto acordo ou até encontro secreto entre o governador da Guiné Portuguesa, o general António Sebastião Ribeiro de Spínola e o presidente Senghor, cujo teor seria dificultar a circulação de pessoas e bens ligados ao PAIGAC, assim como a total proibição da incursão da guerrilha pelo território senegalês.

As tais dificuldades foram encetadas pela vizinhança, sob o argumento de que a nossa revolução seria de base marxista, dado o apoio massivo que recebíamos dos países comunistas. Argumentos esses que na verdade mascaravam o medo de ver triunfada a nossa luta nos moldes que foi pensada, pois colocaria em evidência outra matriz de pensamento do Estado, totalmente apartado dos modelos franco-britânicos, que caracterizam os demais países da sub-região. O lendário primeiro presidente da Costa do Marfim, Félix Houphouet-Boingy, liderava na região o movimento que desestimulava quaisquer apoios aos supostos movimentos comunistas, dentre as quais o PAICG.

Essas dificuldades foram superadas graças à habilidade política e a perspicácia diplomática dos nossos camaradas, que sabiam lidar como poucos com a responsabilidade inerente à dimensão histórica e o prestígio que a nossa gloriosa luta suscitava pelo mundo afora. Ou seja, a marcha irrepreensível da nossa revolução impôs-se face às restrições criadas pelos vizinhos. Há quem vá ainda mais longe, chegando a relacionar a morte do Amílcar Cabral, ao ciúme por ele despertado na condução da luta armada pela independência da Guiné e Cabo verde. Algumas teorias conspiratórias sustentam a tese de que era intragável para os demais lideres pan-africanistas, o fato de terem sidos ofuscados nas discussões das questões africanas, justamente por um mulato de formação cultural ocidental.
De qualquer modo, mesmo com a morte do Amílcar Cabral, em 1973, não foi possível travar o avanço da nossa luta.

Muito pelo contrário. A ação militar reforça-se em todas as frentes, no mesmo ritmo que aumentava a pressão diplomática sobre o governo português, liderado por Marcelo das Neves Alves Caetano. Circunstancias essas que acabaram por culminar com a proclamação da independência da Guiné-Bissau (em 1973), precipitando assim, a queda do regime ditatorial português, através do chamado movimento dos capitães que desencadeou a evolução de 25 de Abril de 1974, abrindo o caminho para a independência das demais ex-colônias portuguesas em África.
Com as independências da Guiné-Bissau e Cabo Verde, ficou implementado o chamado programa mínimo do PAIGC, passando então para o programa maior, o qual consistia na construção de bases para o desenvolvimento socioeconômico das duas jovens nações.

É pertinente frisar que a Guiné-Bissau experimentou, nos primeiros cinco anos da sua independência, um exponencial crescimento econômico em comparação aos seus próprios índices do período colonial.

Aprimorou e ampliou a sua política de formação de quadrados, com ajuda dos tradicionais parceiros do período da luta armada, e ainda, despertou os interesses de novas parcerias com outras nações e organismos internacionais. Todos convergindo para universalização da educação. As bolsas de estudos eram precedidas por um período de contribuição em forma de magistério, através das chamadas brigadas pedagógicas. Eram sinais de um país que levava a sério o seu futuro.
No campo da saúde pública, houve progressos com a universalização dos serviços públicos de saúde, totalmente gratuito, inclusive a assistência médica e medicamentosa. Foram criados programas alargados de vacinações. O que contrapunha os outros modelos ou políticas dos países vizinhos.

Em termos de agricultura, foram criadas as políticas de extensão rural para dar melhor assistência ao pequeno agricultor. A distribuição de grãos a título de sementeiras era feita graças à criação de celeiros setoriais. Para a melhor dinamização do setor agrícola, foram criadas agroindústrias TITINA SILÁ (em Bolama) e o Complexo Agroindustrial de CUMERÉ-CAIC. Este último foi alvo de visita do presidente Senghor, que ficou impressionado com a magnitude do projeto. Uns dizem, que este chegou a exclamar como poderia um país como a Guiné-Bissau, possuir uma indústria tão moderna e completa em termos de cadeia produtiva. Acredita-se que o nosso projeto de Cumeré, tenha servido de inspiração para criação do complexo de Richard Toll, no Senegal.

Em suma, a política desenvolvimentista e um tanto quanto agressiva, levada a cabo pelo regime do meio irmão do tão temido Amílcar Cabral, assustou o nossos vizinhos.
Isso fez soar o sinal de alerta nos hostes dos países de expressões franco-britânicas da nossa sub-região. Viram que os ditos comunistas de Cabral estavam determinados a colocar em prática o programa maior do partido libertador.

Tinham o temor de verem conjugados alguns ativos de que dispúnhamos: Ativo político internacional, forjado pela a bem sucedida luta pela independência; A vontade incomensurável da juventude em aprender e afirmar-se na vida mediante formação acadêmica (Não era por acaso que estudávamos a luz de candeeiros ou debaixo das mangueiras da granja de pessubé);

A experiência administrativa, trazida por alguns burocratas dos núcleos urbanos da Guiné colonial, que ajudaria na assimilação mais eficaz de novos padrões de desenvolvimento que estavam em curso no país. Por fim, porém não menos importante, a unidade nacional que reinava na nossa sociedade causava uma inveja tremenda aos nossos vizinhos. Pois, sabiam que em clima de paz e estabilidade ninguém conseguiria nos travar.
Mas a sorte conspirou a favor dos nossos vizinhos, porque com o golpe de estado 14 de Novembro de 1980, estes viram a nossa veia desenvolvimentista ser extirpada.
Inaugurou-se a era de instabilidade e clivagens políticas, intrigas, corrupção e malfeitos. Viram e comemoram a nossa abertura econômica sem aumento de produtividade interna.

Com a nossa adesão UEMOA (União Econômica e Monetária do Oeste Africano) e à francofonia, viram nascer uma nova província virgem ainda por explorar. A consequência lógica disso é a guerra pelo controle político econômico do nosso país, já que nos transformamos numa mera reserva do mercado. Ainda mais, viram o nosso país mergulhar numa guerra civil estúpida, aliás, fizeram parte do conflito enviando tropas para apoiar o regime que acreditavam acomodar os seus interesses. Pilharam e vandalizaram as nossas instituições, a exemplo da destruição de todo material de pesquisas do museu etnográfico nacional, pois, para eles pouco importa preservar a memória cultural do nosso povo.

Perceberam que a nossa autoestima está totalmente solapada, pois, perdemos a vergonha e submetemo-nos solenemente a eles. Estão acostumados a ver as representações diplomáticas estrangeiras acreditadas no nosso país fixarem residências em Dakar, e, isso não ferir o brio dos nossos políticos. Jogam perfeitamente com a debilidade das nossas instituições, criando núcleos de discórdias infundadas, reeditando a velha política de dividir para melhor reinar. Fazem uma leitura perfeita da nossa realidade para melhor adotar a táctica dominadora. Sabem exatamente onde começamos a derrapar na construção de uma identidade nacional. Sabem muito bem que se firmássemos uma identidade própria e trilhássemos o nosso caminho, conforme sonharam os nossos combatentes de liberdade da pátria, estaríamos numa situação bem diferente.

O exemplo de Cabo Verde elucida muito bem isso. Ressalvado o acúmulo de formação do capital humano privilegiado durante séculos de colonização, é um país que deu certo, apesar de os cabo-verdianos enfrentarem outras variáveis suficientes para comprometer o seu desenvolvimento. É um país que mantém uma identidade própria. Que entendeu por bem, aderir à CEDEAO (Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental), mas não abdicou da sua soberania. Isso está expresso na sua moeda, no seu sistema gerencial do comércio exterior. Isso não ocorre com a Guiné-Bissau, apesar das duas nações terem sido idealizadas pelo Amílcar Cabral.

A parceria com Angola, independentemente da área, vai ser posta sempre em causa pelos nossos vizinhos, que não aceitam a pretexto nenhum perder influência sobre nós.
Conhecem muito bem o ímpeto expansionista angolano em termos econômicos e políticos. Não querendo defender os angolanos, devo dizer que investem pesadas cifras em países com os quais mantêm a parceria. Têm poderio econômico para tal. Se a construção do porto de águas profundas em Buba no sul do país fosse uma realidade, tanto o Senegal quanto a Gâmbia sabem muito bem o que aconteceria aos seus portos, em termos de movimentações de cargas. Perderiam dinheiro e influencias econômicas sobre nós, da mesma forma em relação a outros países como o Mali.

A prova inequívoca de que perdemos respeito enquanto país veio agora na sequencia deste último golpe de estado. Sucumbimo-nos aos conchavos dos vizinhos nada amigos. Ficou evidente que o arranjo político que veio de fora é extremamente tendencioso e truculento. O arrogo da CEDEAO foi tamanho, a ponto de os ministros de negócios estrangeiros da Nigéria e do Costa do Marfim terem decidido quem deveria ser o nosso Presidente da República. Isso quer dizer que não vale a vontade do povo da Guiné, que sonhou e lutou tenazmente pela sua independência.

Não percebem ou não querem levar em consideração as características específicas da nossa cultura política, influenciada por um processo histórico de resistência à ocupação estrangeira. Não entendem que a particularidade da nossa luta de libertação nacional ajudou a moldar de certa forma o nosso pensamento político. Não entendem que, ao contrário deles, a nossa independência não foi alcançada por via administrativa, mas a custa de muitas vidas cujas memórias não podem ser desonradas como tem ocorrido.

A CEDEAO reproduziu na Guiné-Bissau, a receita do Mali. Para eles em caso de golpe de estado basta forçar o destituído a renunciar, e, caso este resista legitimamente, a própria organização é quem legitima o golpe, investindo no poder quem eles entendem ser de direito, ainda que seja a arrepio dos mandamentos constitucionais. Decidiram ignorar, inescrupulosamente, a vontade popular expressa nas urnas.

Assim, surge a indagação se de fato a resolução da crise passou por vias constitucionais. Como é propalado. Ou seja, baseado na composição parlamentar. Porque se assim fosse, o período de transição não seria de um ano, inclusive ultrapassando o fim da atual legislatura. O que significaria que, se a solução fosse de fato parlamentar, a partir de novembro do corrente ano, os ditos órgãos de transição ficariam sem base de sustentação política e jurídica. Mas para eles da CEDEAO e seus cúmplices na Guiné-Bissau, isso pouco importa. O que interessa é colocar quem eles querem no poder e ponto final.

Caros compatriotas, eles pensam que não temos a capacidade de fazer leitura adequada da conjuntura em que vivemos e dos gestos político-diplomáticos. Enganam-se! Pois, sabemos que cada gesto diplomático tem o respectivo significado político. Entendemos que a resolução profícua para a nossa crise politico-militar, pouco interessa, por sermos um país pobre e sem grandes apadrinhamentos políticos em termos das grandes potencias mundiais. Como é dito em crioulo “mininu ku ka tene garandi kuta toma parel i ta kokidu na rua.” (tradução: menino que não tem um adulto que tome suas dores leva cascudo na rua). Lamentavelmente, é o nosso caso!

Se não fosse isso, por que então se deu contornos diferentes à crise marfinense, quando o atual presidente daquele país, Sr. Alassane Ouattara, ganhou as eleições em 2010 e os eu adversário, o então presidente Laurent Gbagbo, recusou a reconhecer a derrota e entregar o poder? Por que foram tomadas medidas enérgicas e até uso de força militar, para fazer valer a soberania popular daquele país? Isso seria o forte apadrinhamento da França a fazer diferença? Seria porque a crise politica envolvia o país mais rico da UEMOA? Seria em função de a crise ter envolvido um dos maiores produtores mundiais do cacau, a matéria prima preponderante na produção do chocolate, iguaria apreciada fortemente nos países ricos?

Ao ministro nigeriano pergunto: Se uma simples tomada de posição unilateral, foi suficiente para resolver um conflito do porte nosso, por que não se utilizou a mesma receita para pôr cobro às rebeliões registadas no Delta do Níger, a região nigeriana rica em petróleo? Por que não se utilizou a mesma receita para pacificar ou conter os grupos radicais islâmicos que atacam e aterrorizam os seguidores das outras religiões, desafiando acintosamente a autoridade do Estado nigeriano?

Tudo bem! Seja qual for a resposta, a CEDEAO deve entender que nas organizações internacionais, sobretudo de caráter regional, os procedimentos devem ser simétricos, de modo a manter a coerência e coesão interna. Assimetria procedimental retira credibilidade a qualquer organização. Não é justo sermos categorizados por baixo. Não pode haver cidadãos da CEDEAO de primeira e de segunda categoria. Apesar de tudo, não devemos desistir do espírito patriótico que nos marcou ao longo dos tempos e que nos conduziu à independência. Pois, irá chegar o dia em que vamos nos guiar pela nossa própria cabeça, como dizia o fundador da nossa nacionalidade, Abel Djassi.

Concluo dizendo que, podem nos humilhar hoje, mas não vão acabar com a nossa dignidade.

Alberto Indequi
Advogado e Empresário.

Fonte:http://ditaduradoconsenso.blogspot.com.br/2012/05/os-nossos-vizinhos-nada-amigos-nao.html

quarta-feira, 23 de maio de 2012

LISTA DOS MEMBROS DE GOVERNO

1-Dr. Fernando Vaz

Ministro da Presidência do conselho de Ministros da Comunicação Social e dos Assuntos Parlamentares;

2-Dr. Faustino Fudut Imbali

Ministro dos Negocios Estrangeiros, da Cooperação Internacional e das Comunidades;

3-Piloto-Aviador Celestino de Carvalho

Ministro da Defesa e dos Combatentes da Liberdade da Pâttia;

4-Eng. António Suka Ntchama

Ministro do Interior;

5-Dr. Vicent Pungura

Ministro da Educação Nacional, Juventude, cultura e dos Desportos;

6-Dr. Agostinho Cá

Ministro da Saúde Pública e Solidariedade Social;

7-Dr. Mamadú Saido Baldé

Ministro da Justiça;

8-Senhor Daniel Gomes

Ministro dos Recursos Naturais e da Energia;

9-Dr. Abubacar Demba Dahaba

Ministro das Finanças;

10-Dr. Degol Mendes

Ministro da Economia e Integração Regional;

11-Dr. Fernando Gomes

Ministério das lnfra-estruturas;

12-Dr. AbubacarBaldé

Ministério doComércio,da lndústria e Valorização de Produtos Locais;

13-Dr. Malam Mané

Ministro da Agricultura e das Pescas;

14-Dr. Baptista Té

Ministro da Administração do Território e Poder Local;

15-Dr. Carlos Joaquim Vamain

Ministro da Função Pública, do Trabalho e da Reforma do Estado;

16-Eng. Carlos Nhaté

Secretário de Estado dos Transportes, das Comunicações e Novas Tecnologias de Informação;

17-Eng. Quintino Alves

Secretário de Estado da Reforma Administrativa;

18-Dr. Gino Mendes

Secretário de Estado do Tesouro, dos Assuntos Fiscais e das Contas Públicas;

19-Dra. Tomásia Lopes Moreira Manjuba

Secretária de Estado do Orçamento;

20-Senhor Mussa Djata

Secretário de Estado dos Combatentes da Liberdade da Pátria;

21-Dr. Salvador Tchongo

Secretário de Estado do Ensino, da Formação Professional e do Emprego;

22-Dr. Óscar Suca Baldé

Secretário de Estado das Pescas e dos Recursos Haliêuticos;

23-Senhor Rogério Dias

Secretário de Estado da Comunicação Social;

24-Dr. Agostinho da Costa

Secretário de Estado do Ambiente e Turismo;

25-Eng. Eurico Abduramane Djaló

Secretário de Estado da Energia;

26-Dr. Ibraima Djaló

Secretário de Estado do Comércio;

27-Dr. Basílio Mancuro Sanca

Secretário de Estado da Segurança e Ordem Pública;

28-Senhora Helena Paula Barbosa

Secretária de Estado da Juventude, Cultura e dos Desportos.

Artigo 2 – Este Decreto-Presidencial entra imediatamente em vigor.
Bissau, 22 de Maio de 2012.
Publique-se.
O Presidente da República de Transição
Manuel Serifo Nhamadjo

terça-feira, 8 de maio de 2012

VOZ DA DEMOCRACIA

Ibraima Baio

    Caros amigos, irmãos e compatriotas, chegou à hora!
Vamos levantar! Vamos acordar, nos unir e gritar em uma só voz: Basta ao MILITARISMO! Vamos dizer sim a DEMOCRACIA, porque a verdade é que este povo não pode mais manter-se silente diante dos constantes abusos e maus tratos realizados pelas pessoas e pelas instituições a quem cabe o dever de nos proteger, de nos garantir a paz.

    Desafio-lhes, inicialmente, a indagarem-se: “quantos são os movimentos do tipo ou orientação que conhecemos ao longo de nossa história, à exemplo do denominado “Movimento Reajustador de 14 de Novembro, Junta Militar, assim por diante”, que em nada contribuíram para o bem estar do nosso povo? Se as nossas aspirações, enquanto povo organizado, não são capazes de nos garantir o sonho da democracia, quão menos estes movimentos seriam capazes de nos proporcionar tal ensejo.

    Os interesses desta nação e do povo guineense devem estar acima de todos os outros interesses, sejam eles individuais, de pequenos grupos ou de oportunistas. Portanto, chega de ditadura do consenso!

    Vamos unir nossas vozes às dos tantos outros que quiseram gritar, mas não têm a fala, para demonstrar ao mundo que somos uma nação una, onde as crenças do tribalismo, oportunismo e divisionismo não têm lugar. A nossa miscigenação étnica constitui a base fundamental do nosso mosaico étnico – cultural, bem como a força de nossa união na busca de identidade como povo, o que já se via nos primórdios da luta para a instituição da República em nosso país. Este sentimento sempre existiu e continua existindo até hoje.

    Como filhos deste país, temos a obrigação de resguardar e preservar esta unidade para garantir a convivência pacífica, sadia, respeitosa e responsável entre todos os irmãos guineenses.

    Não podemos estar conformistas e indiferentes a este absurdo que se repete em Guiné Bissau, fazendo seu povo cansado e envergonhado diante das demais nações, as quais certamente indagam-se: “Como pode este país subsistir em descompasso, em flagrante confronto com os valores e ditames do desenvolvimento?” “Como é possível que em um país, o qual fez admirada a brava conquista da República em 1973, seu atual cidadão, presente ou distante da pátria, permaneça alheio a abusos reiterados, como o que hodiernamente acontece neste lindo país por natureza”.

    Sim, este não é mais um momento em que devemos continuar a agir como se nada estivesse acontecendo, mantendo a velha e conhecida postura de quem pensa que “não há jeito”, ou como se diz em um bom crioulo: “Djitu Ka Tem”. Pelo contrário, guineenses! Somos partes da solução dos conflitos deste país, independentemente do que estivermos fazendo ou do lugar em que nos encontramos, pois somos guineenses e os seremos para sempre.

    Não devemos acreditar que nada pode ser feito. Agir conforme tal pensamento não mudará as notícias que receberemos sobre Guine Bissau, não importando o lugar em que estivermos. Á juízo da lógica é certo que iremos afundar cada vez mais, conquanto não acreditemos em nossas capacidades e nas potencialidades de nosso país. A Guiné – Bissau não é um país inviável, tampouco falido, ele dispõe de filhos competentes e capazes de mudar o rumo de sua história. O atual quadro político não pode nos fazer acreditar que sejamos diferentes.

    Validos de tais pensamentos, estamos dispostos, determinados e empenhados em fazer ecoar nossas vozes por todo canto do planeta, apelando pela reposição da ORDEM CONSTITUCIONAL E DEMOCRÁTICA, onde impera o diálogo e os preceitos democráticos, os direitos e obrigações garantidos por lei.

Não importam quais foram às razões deste conflito, mas a busca pelo poder ou pela justiça deve passar obrigatoriamente pelos mecanismos democráticos sem o uso da força como tem acontecido, ainda quando se trata duma nação com seus órgãos de soberania que cabem a responsabilidade de fazer juízo da situação em causa.

    Estou divulgando em todas as redes sociais (blogues e mini – blogues, e – mails, facebook, hi5, msn, twiter, orkut, entre tantas outras) a campanha de sensibilização e mobilização para pedir e exigir à Organização Das Nações Unidas – ONU, a tomar as medidas cabíveis e necessárias para fins de, intervir, repor a legalidade constitucional em Guiné-Bissau. O nosso país não tem petróleo, mas tem vidas que devem ser poupadas, o mundo não pode ficar de olhos vedados assistindo o suicido da democracia e do povo guineense sem fazer nada.

    É neste momento que se conhece a grandeza e a coragem de um povo, que prefere por lutar por sua dignidade, tal qual se viu durante a luta de libertação nacional. Vamos levantar as nossas vozes se for necessário voltar às ruas de uma forma ordeira, maciça e firme para reivindicar os nossos direitos cívicos, conferidos por lei, sem nos deixar intimidar por ninguém.

    Temos acompanhado um pouco, por toda parte do mundo, a história dos povos que decidiram lutar para mudar seus próprios destinos. Isto aconteceu há pouco tempo na Norte de África, concretamente na Tunísia, Egito, Argélia e Líbia e, recentemente, em nosso país vizinho, Senegal.

    O povo tem uma palavra a dizer e esta palavra é: Democracia! A questão não é apoiar ou estar ao lado de fulano A ou B, mas, como não poderia ser diferente, é lutar ao lado da verdade e das instituições democráticas, as quais são símbolos de soberania nacional. A prática de golpe de Estado não é condizente com os princípios democráticos e, menos, com os pilares da sociedade moderna.

    Desde a nossa jovem democracia, nenhum outro presidente ou governo completou o seu mandado por causa dos sucessivos golpes de estado que não agregam valores da esperança, paz, justiça e do desenvolvimento a não ser retrogradar as conquistas alcançadas.

    Portanto, gostaria de apelar á todos os guineenses e amigos para aderirem este movimento, a fim de pressionar junto às instituições das nações Unidas, União Africana, União Européia, CPLP, CEDEAO, embaixadas, ministérios de negócio estrangeiro (relações exteriores) ou nas respectivas secretarias, seja como for, conforme o lugar que cada cidadão guineense estiver como forma de expressar a nossa indignação e exigir a seriedade e celeridade na resolução desta crise.

Viva Guiné – Bissau
Viva o nosso Povo
Viva Democracia.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Vamos ver no que vai dar

Garinja Nalete

    Vamos ver no que vai dar.Estamos cansados e precisamos descansar. Povo da Guiné é mais do que hora de estar unidos e lutar contra a invasão do Senegal e Guiné-Conakri ou seremos escravos de novo. Que o comando-militar se junta dentro de quartel, que os políticos aceitam o resultado dá primeira volta da eleição, que os dois candidatos mais votados comecem as suas campanhas, que a CNE dita a nova regra do jogo baseada na constituição, que o povo vai a urna e escolhe quem tem o melhor projecto para a nação.Antes de tudo isso,que o Sr Raimundo e Cadogo voltem a ocupar os seus respectivos lugares.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Atenção guineense!!!

Manuel Casqueiro

Atenção guineenses; a CEDEAO APOIA OS GOLPISTAS!
Atenção guineenses; O Senegal e a Guiné-Conakry estão juntas para engolirem nossa nação para depois,dividi-la entre si!
Atenção guineenses; A Europa que nos explorou agora nos abandona!
Atenção guineenses;Quando a pátria nos chamar para defendê-la,estejamos prontos!
VIVA A GUINÉ-BISSAU!
VIVA AMÍLCAR CABRAL!
UM SÓ POVO,UMA SÓ NAÇÃO!

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