A universitária de Guiné-Bissau presa por estar trabalhando em um shopping, mesmo tendo visto irregular foi liberada na noite terça-feira (10). Segundo o Ministério Público, assim como a estudante, mais de 100 alunos africanos estão com o visto atrasado, em débito com faculdades onde estudam. O Ministério Público está acompanhando o caso já que Guiné-Bissau passa por uma crise financeira. As faculdades com convênio com os países de língua portuguesa na África têm até hoje para entregar ao Ministério Público Federal um termo de ajustamento de conduta. A universitária liberada deve pagar uma multa e tem o prazo de oito dias para deixar o Brasil. De acordo com o Ministério Público, duas alunas foram abordadas no Shopping Benfica na terça-feira (10) quando faziam serviço de entrega de panfletos. Como o visto de permanência no Brasil das alunas é de estudantes, elas não podem praticar serviços remunerados, com exceção de estágios acadêmicos. Uma das alunas abordadas está em situação regular, de acordo com o Ministério Público, e foi liberada após prestar depoimento. A segunda estudante foi levada à Polícia Federal do Aeroporto Internacional Pinto Martins, onde prestou depoimento. A Polícia Federal informou que a estudante foi liberada durante a noite.
Nenhum comentário:
Postar um comentário